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domingo, janeiro 14, 2007

Agricultura

Fugindo do campo

Falávamos de agricultura:
_A atividade agrária no mundo_
Uma das mais antigas atividades humanas,
Suas profundas transformações,
Desde a pré-história até os dias de hoje.

Falamos das diversas formas de trabalho no campo:
O trabalho familiar, nas pequenas propriedades rurais de subsistência,
O sistema de arrendamento, a parceria,
O recurso dos posseiros, e a esperteza dos grileiros.

Falamos dos tipos de lavouras:
Policultura e monocultura.
Discutimos os problemas,
_ uma série de problemas _
E tudo se enquadrava na falta de interesse, vontade política. Lamentável!

Discutimos muito:
Sobre revolução técnico-científica,
De pecuária, latifúndio, emigração e imigração.

Falávamos de muitas coisas!
De épocas:
Idade média,
Costumes, mudanças, escravidão...

O êxodo rural ganhou destaque,
É assunto que não envelhece
É passado, presente, e será sempre, em qualquer tempo,
Assunto atual para discussão.
Nessa pauta cabe tudo
E podemos incluir ao índice a globalização.

Deixando de lado as velhas delongas:
Política, coronelismo, a religião,
É possível discutir horas a fio
_ como fazem os deputados da união _
Quem são os verdadeiros culpados pelo caos da atual situação.

Em alguns lugares ainda se vive como no tempo do feudalismo:
Há famílias vivendo sobe regime de escravidão
Embora rodeada pela burguesia e proletariado
Do sistema capitalista da globalização.
Há famílias que sonham o êxodo sem êxito.
Outras, sem êxito, sonham retornarem-se,
Ou emigrar-se numa longínqua nação.

A professora é ótima,
_ Simpática e sensual, e se chama Flávia! _
Gosta de ensinar, e sabe como prender nossa atenção.

Mas eu paro a meio caminho nessa viagem de peregrinação
Fixo-me na hipótese de Gaia
Na morte da terra
Na morte do sol
Na morte do tempo, sim;
Pois tempo é duração!
A professora quer me diz algo,
Acha que sou aluno aplicado, e sou;
Mas agora eu estou no congresso _ Eco 92.
Aponto saída para acabar com a miséria das metrópoles e do sertão:
Escolas agrícolas
Mão de obra sustentável _ reforma agrária.
Política de ética e humanização...
Uma saída dessa inércia para um novo começo
Para livrar-nos da vergonha de ser filho desta rica e miserável nação.

Para mim, as nações deviam ser uma família de sobrenome Greem peace.
Bravos guerreiros de atitudes audazes, e amor incondicional à natureza.
Melhor que congressos e congressistas e seus projetos ilusórios, feitos do sangue da alma da natureza e que são engavetados nos restos mortais de árvores centenárias. Quando nos faltar água e o ar, acaso beberemos o vapor do asfalto, comeremos e respiraremos o pó das mobílias e dos imóveis?

Com tanta agressão já feita pelo homem à natureza, só se tem provado uma coisa:
Que a natureza tem um imenso poder de auto-regeneração, e o homem a suga e morre a cada respirar, fôlego a fôlego perde sua essência de identificação; ou seja, a mutabilidade humana é de natureza selvagem, ele se autodestrói visando vida em abundância num futuro que jamais irá vivenciar. E se plantássemos uma árvore para cada recém-nascido e outra para cada ignorante que morre?
Assim algo útil, louvável, do homem talvez seja eterno, por que o amor e auto-respeito jazem.
Talvez ainda se possa resgatar algo da sabedoria da pré-história como está escrito nos Gênesis:
“Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e tende em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e toda criatura vivente que se move na terra.” (Gên .1-28)
“No suor do teu rosto comerás o pão, até que voltes ao solo, pois dele fostes tomado, porque tu és pó e ao pó voltarás.” (Gên. 1-19.)

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