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quarta-feira, novembro 07, 2007

AIDS: A DOENÇA SEM CURA

Agora o negócio é sério. Hoje vamos falar de uma das mais graves doenças que já sugiram neste planeta: a AIDS.
Como todo mundo sabe, esta doença, que provavelmente veio dos macacos da África, é transmitida facilmente entre aqueles que, no minino, nem desconfiam que estão contraindo a doença.
A AIDS é coisa séria, uma doença que pode levar até a morte se não tratada a tempo. É claro que existemm os medicamentos contra ela. Pena que eles só amenizam seus sintomas e alongam um pouco a vida dos contaminados.
A partir desse momento, estaremos esclarecendo, senão todas, a maioria das duvidas em relação a esta doença, e esperamos ajudar a todos os interessados nas verdades e mentiras deste mal.
UNIDADE 1
O QUE É AIDS
· O que é AIDS
O nome AIDS é uma sigla americana referente a Acquired Imune – Deficiency Syndrome, que em português significa: Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida.
· Qual a causa da AIDS
A AIDS é uma doença provocada pelo vírus HIV que ataca e enfraquece o Sistema Imunológico, podendo levar a sua destruição.
· O vírus HIV
O vírus HIV é uma partícula extremamente pequena (1/1000 mm) constituída de proteínas, lipídios (gorduras) e por RNA (ácido ribonucléico, seu material genético).
· Como surgiu o vírus da AIDS?
Até hoje ainda não sabemos como se originou esse vírus. Existem várias teorias, mas ainda não há provas convenientes. Sabe-se, no entanto, que os primeiros vestígios de seu surgimento estão na África.
De lá, através da imigração, teriam levado a doença até o Haiti, de onde seus moradores o transmitiram aos EUA e de lá para todo o mundo.
Os primeiros diagnósticos da doença nos EUA foram feitos em 1979, e no Brasil em 1982.
· Qual a importância do Sistema Imunológico?
No meio em que vivemos, estamos constantemente em contato com um grande número de microorganismos (vírus, bactérias, fungos etc), que são agentes infecciosos. Eles são responsáveis por várias doenças e, se eles se multiplicarem de maneira descontrolada em nosso organismo, podem nos levar a morte. No entanto, em um individuo normal, a grande maioria das infecções tem uma duração limitada não causando grandes danos ao organismo. Isto ocorre porque temos em nosso corpo, um verdadeiro exército de prontidão, cuja função é destruir os agentes infecciosos. Este exército é constituído por células especiais chamadas linfócitos, que são os glóbulos brancos do sangue. A este sistema de defesa damos o nome de Sistema Imunológico.
· Como o sistema imunológico desempenha sua função?
Existem dois grandes grupos de linfócitos: os linfócitos T e os linfócitos B, que atuam de maneira diferente.
Um tipo de linfócito T, o linfócito T4, age como general do exército das operações de defesa.
Quando um microorganismo invade nosso corpo, ele é reconhecido pelos linfócitos T4 que recrutam outros linfócitos T e B para elimina-lo.
· Como o vírus da AIDS ataca o sistema imunológico?
O HIV ataca especificamente o linfócito T4, tornando-se os novos generais do sistema imunológico. Assim como todos os tipos de vírus, o HIV não consegue sobreviver fora de uma célula. Por isso o HIV junta o útil ao agradável. É como se ele pensasse: "já que tenho que arranjar uma casa vou invadir a casa do prefeito". É por isso que ele ataca justamente os linfócitos T4 para ter o comando do sistema de defesa do corpo humano.
Ao penetrar no T4, o HIV tem duas alternativas a seguir:
O vírus permanece dormente ou em estado de latência no interior do linfócito. A infecção existe, porém as pessoas não apresentam sintomas.
O vírus, por mecanismos não totalmente alucinados, entra em atividade multiplicando-se dentro do linfócito, produzindo novos vírus que acabam destruindo a célula. Após isso eles vão para a corrente sanguínea e invadem novos linfócitos T4. Após a destruição de todos eles é que aparecem os primeiros sintomas da doença.
As pessoas com AIDS ficam vulneráveis a doenças que não seriam ameaças para alguém com um Sistema Imunológico em perfeito estado de conservação.
· O beijo pode transmitir AIDS?
Enquanto um beijo social não apresenta risco de infecção, o beijo profundo e prolongado que envolve a troca de grande quantidade de saliva e possibilita a exposição de pequenas quantidades de sangue, pode ser visto como uma atividade de risco; porém, nunca foi documentado na literatura científica internacional nenhum caso de contaminação do vírus HIV através de um beijo na boca.
· O sexo oral pode transmitir a AIDS?
Embora nenhum caso tenha sido registrado, acredita-se que esse tipo de transmissão seja possível. Isto porque sempre existe risco de que o vírus do esperma ou de secreção vaginal de pessoas infectadas possa entrar em contato com o sangue, através das mucosas bucais, que com freqüência apresentam lesões.
· Transmissão por transfusão de sangue
A transfusão de sangue infectado transmite o vírus. Este meio de transmissão não deveria constituir um risco de vida hoje em dia, uma vez que existe, há algum tempo, um teste de fácil execução para se detectar a contaminação do sangue. No entanto, aqui no Brasil embora seja obrigatória a realização deste teste, ele ainda não vem sendo satisfatoriamente utilizado em todos os bancos de sangue do país. Assim sendo, transfusões sanguínea só deverão ser feitas em casos de absoluta necessidade.
· Transmissão por instrumentos cortantes e seringas contaminadas
As seringas e agulhas contaminadas podem transmitir a AIDS. Estão particularmente expostos a esse perigo, os viciados em drogas que compartilham a mesma seringa.
Outros instrumentos, tais como agulhas de acumputura e de aplicação de tatuagens teoricamente também podem transmitir AIDS a pessoas que tenham a pele perfurada por esses instrumentos. Portanto as seringas e as agulhas devem ser desinfectados após a sua utilização, o se possível devem ser utilizados agulhas e seringas descartáveis.
O mesmo cuidado, por precaução deve ser tomado com alicates de unha, lâminas de barbear, tesouras etc.
· Transmissão da mãe contaminada para o filho
Este tipo de transmissão ocorre no momento do parto ou através da placenta durante a gravidez. Após o nascimento, também é possível uma contaminação através do leite materno.
Por esses motivos é desaconselhável que pessoas soropositivas tenham filhos.
Homossexuais e bissexuais
Os homens homossexuais e bissexuais representam o grupo mais exposto até o momento no Brasil.

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