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domingo, janeiro 18, 2009

Meu pai

O meu pai...

É um esqueleto esbelto, forte, moreno

queimado de sol, movendo-se

Sob um velho chapéu de feltro.

Nas costas a enxada Zap, deitada e bem acunhada;

Olhar pasmo de encanto, tristeza ou decepção.

As plantas, os animais, a aurora, o vento, os crepúsculos, a fé;

À hora d’ângelus o rosário, a oração...

Isso alimenta seu estado de espírito

Embora seja, ele, hoje, só Espírito.

Perdoe-me pai, a ausência.

A benção, meu pai!

Alegre-se, chove!

quinta-feira, janeiro 01, 2009

Saiba morrer o que viver não सोउबे - Bocage

Meu ser evaporei na lida insanado tropel de paixões que me arrastava।Ah! Cego eu cria, ah! mísero eu sonhavaem mim quase imortal a essência humana।De que inúmeros sóis a mente ufanaexistência falaz me não dourava!Mas eis sucumbe Natureza escravaao mal, que a vida em sua origem dana.Prazeres, sócios meus e meus tiranos!Esta alma, que sedenta e si não coube,no abismo vos sumiu dos desenganos.Deus, ó Deus!... Quando a morte à luz me roubeganhe um momento o que perderam anossaiba morrer o que viver não soube.
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