O meu pai...
É um esqueleto esbelto, forte, moreno
queimado de sol, movendo-se
Sob um velho chapéu de feltro.
Nas costas a enxada Zap, deitada e bem acunhada;
Olhar pasmo de encanto, tristeza ou decepção.
As plantas, os animais, a aurora, o vento, os crepúsculos, a fé;
À hora d’ângelus o rosário, a oração...
Isso alimenta seu estado de espírito
Embora seja, ele, hoje, só Espírito.
Perdoe-me pai, a ausência.
A benção, meu pai!
Alegre-se, chove!