Invejo o pássaro que habita em mim:
É erudito e espontâneo,
De improviso cria versos
E os declama.
Como poeta voa;
Enquanto voa, enamora-se canta e ama.
Eu os imito:
A espontaneidade dos versos
A cadência sonora;
Entretanto,
Pássaro-poeta,
Em pensamento voa tal flecha,
Fere-se n’alma, e chora.
Mais versos em http://sites.google.com/site/solpoesiador
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