Diga a Deus Hebe
O tempo é primavera
Estação das flores
E se dar como
penhores da mais bela os encantos,
É desencanto
Pra quem fica em
pranto
E desaprendeu a
chorar.
Era, acaso, esse o
propósito
Ceifar-nos a flor e
as sementes
Sem dar-nos nesse
entrementes
Outro espécime de
virtude?
Peça-O que ao menos
nos ajude
Sorver da vida o
cálice amargo
Sem as rimas do teu
nome
E a melodia do beijo
sagrado.
Diga a Deus Hebe
“Muitíssimo
obrigado”.
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